27 e 29 de setembro de 2016 - Curso de formação sindical - “Trabalhando com gênero e etnia nas escolas” - Rodnei Pereira
As lutas por igualdade de direitos e em favor da diversidade e das diferenças humanas estão na pauta que vem se intensificando desde as décadas finais do século XX.
Ainda que a sociedade brasileira tenha conquistado alguns avanços na garantia de direitos das crianças e adolescentes, ainda há muito que ser feito no que se refere às questões de valorização das identidades negras e indígenas e ao combate e prevenção da violência LGBT fóbica e contra a mulher.
Os avanços obtidos se referem, sobretudo, ao corpo de leis e à criação de políticas e instituições. Contudo, entre o legislado e o executado, nas escolas, e entre o pensado e o vivido, na vida social, há muitos desafios a serem vencidos.
Esses temas, considerados tabus, na maioria dos casos, carecem de atenção desde a educação infantil.
Seja pelo viés da memória social, da valorização das diferenças, da intervenção em representações sociais segregadoras, do combate ao preconceito ou da prevenção, é urgente e necessário nos voltarmos para as práticas de ensino e para as cenas do cotidiano escolar quando pensamos em gênero e etnia.
Isso é fundamental se ansiamos por mudanças de pensamento e de atitudes por parte das novas gerações. Além disso, se apresentam como formas de combate às desigualdades e de contribuir com a construção da democracia e da justiça social.