18 e 25/03 e 01/04/2017 - Curso presencial - Contação de histórias - Edí Holanda

Versinhos para concentrar, sensibilizar, ouvir e se preparar para iniciar a aula: o educador deve usar sua voz de forma calma, leve e suave, colocando melodia nos versos na forma de falar juntamente com os gestos. 


O GRANDE BARULHÃO

Lá embaixo no porão,
ouço um grande barulhão...
Vou ver quem é...
São os irmãozinhos...

Lá em cima no primeiro andar,
Ouço alguém cantar...
Vou ver quem é...
São as irmãzinhas...

Irmãzinhas e irmãozinhos, 
querem ficar juntinhos!


PEZICO E PEZACO

Era uma vez pezico e pezaco,
dois anõezinhos (ou amiguinhos) dentro de um saco.
Este é pezico,
Este é pezado,
Mas voltaram para o saco.
Mas vejam só...o saco tem um buraco...
e lá se vê....
PEZICO E PEZACO


SÃO BENTO

São Bento tem um mosteiro
No mosteiro tem um pátio,
No pátio tem uma árvore,
Na árvore tem muitos galhos,
Nos galhos tem um ninho,
No ninho tem um ovinho,
No ovinho tem um passarinho, 
Que salta no seu narizinho,
Que salta no seu narizinho.


AS MÃOS

Minha mão é uma estrela,
Minha mão é uma flor,
Cinco pétalas unidas,
Num ninho de muito amor...
Este aqui tão grandalhão É O PAPAIZINHO,
Estes dois são meus IRMÃOZINHOS,
Está aqui tão pequenina e delicada é MAMÃEZINHA,
e este aqui tão gorduchinho e brincalhão... SOY JO.


CASA PEQUENINA

Grupo Curupaco ( CD)
https://youtu.be/kDcXBzb16A8 

Era uma casa tão pequenina,
Abre a janelinha, deixa o sol entrar,
Perto da casa tem uma árvore, onde os passarinhos gostam de voar,
Perto da árvore tem uma ponte e debaixo dela corre o rio assim,
Está trovejando, escurecendo.
Feche a janelinha já está chovendo
 No final da história pode-se brincar com um borrifador simulando a chuva


O ANEL 

Bia Bedran

Perdi meu anel no mar
Não pude mais encontrar
E o mar me trouxe a concha
De presente pra me dar

Será que foi parar na goela da baleia
Ou será que foi parar no dedo da sereia
Ou quem sabe, o pescador
Pescou o anel e deu pro seu amor 

Tirum tarudê, tirum tarudê
Tirum tarudê, tirum tarudê
Tirururu tirum, tiru tirum
Tararararurê rarum


A CAMINHO DE VISEU

Indueu – cancioneiro infantil de Portugal

Indo eu, indo eu, 
A caminho de Viseu, [Bis] 
Encontrei o meu amor, 
Ai Jesus, que lá vou eu! [Bis] 

(Refrão) 
Ora zus, truz, truz, 
Ora zás, trás, trás, 
Ora chega, chega, chega, 
Ora arreda lá pra trás! 


MARACANGALHA – DORIVAL CAYMMI

Eu vou pra Maracangalha
Eu vou!
Eu vou de uniforme branco
Eu vou!
Eu vou de chapéu de palha
Eu vou!
Eu vou convidar Anália
Eu vou!
Se Anália não quiser ir
Eu vou só!
Eu vou só!
Eu vou só!
Se Anália não quiser ir
Eu vou só!
Eu vou só!
Eu vou só sem Anália
Mas eu vou!...(3x)


PUXA O BOI

Canção de domínio público 

Puxa o boi, Mané,
Puxa o boi.
Subindo a ladeira, Mané,
Puxa o boi.

No caminho da roça tem maracujá
Só não tem maduro pra meu bem chupar
As pombinhas voam, eu também quero voar
Os bichinhos pelo chão, as asinhas pelo ar

Dona Mariquinha rodei, Dona Mariquinha rodai, 
um beijinho beijei, um beijinho beijai

Dona mariquinha rodei, Dona Mariquinha rodai, 
um beijinho beijei, um beijinho beijai

No caminho da roça tem maracujá
Só não tem maduro pra meu bem chupar
As pombinhas voam, eu também quero voar

Os bichinhos pelo chão, as asinhas pelo ar.
Puxa o boi, Mané,
Puxa o boi.
Descendo a ladeira, Mané,
Puxa o boi.


CANTO DO POVO DE UM LUGAR 

Caetano Veloso – LP Joia 1975

Todo dia o sol levanta
E a gente canta
Ao sol de todo dia

Fim da tarde a terra cora
E a gente chora
Porque finda a tarde

Quando a noite a lua mansa
E a gente dança
Venerando a noite

Madrugada o céu de estrelas
e a gente dorme sonhando com ela.

Si Mama Kaa (Tanzânia): 
Em círculo ou espalhados os alunos dançam obedecendo as instruções da música que está em Suaíle, um dos idiomas falados na Tanzânia.
Si Mama: ficar parado em pé / Kaa: abaixar
Ruka: pular/ Tembea: andar/ Kimbia: correr


LETRA DE “SI MAMA”

Si Mama Kaa/ Si Mama Kaa

Ruka, ruka, ruka/ Si Mama Kaa

Tembea, tembea, tembea/ tembea, tembea, tembea

Ruka, ruka, ruka/ Si Mama Kaa

Kimbia, kimbia, kimbia/kimbia, kimbia, kimbia

Ruka, ruka, ruka/ Si Mama Kaa.


OBWISANA (GANA): 

Obwisana do idioma Akan. 
Em círculo os alunos passam de mão em mão uma pedra batendo no chão no ritmo da música. Podem ser utilizadas duas ou mais pedras com a mesma dinâmica de bater no chão no ritmo e depois passar para o colega ao lado.


LETRA DE “OBWISANA”

Obwisana sa nana
Obwisana sa
Obwisana sa nana
Obwisana sa
“vovó eu machuquei o meu dedo na pedra”.


O SAPO 

Ferreira Gullar

Aqui estou eu: o Sapo,
Bom de pulo e bom de papo.

Falo mais que João do Pulo,
Pulo mais que João do Papo.

Por cautela, falo pouco,
Pra evitar de ficar rouco.

Mas, na verdade, coaxo.
Sou quem toca o contrabaixo

em nossa orquestra de sapos,
pois com os sons de nossos papos

fazemos nosso concerto:
um som fechado, outro aberto,

um que parece trombone,
outro flauta ou xilofone.

Tocamos em qualquer festa.
O nosso e-mail é orquestra
@sapos.com.floresta>.
 

AS BORBOLETAS

Vinícius de Moraes - Rio de Janeiro, 1970 

Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas.

Borboletas brancas
São alegres e francas.

Borboletas azuis
Gostam muito de luz.

As amarelinhas
São tão bonitinhas!

E as pretas, então...
Oh, que escuridão!


BIBLIOGRAFIA
 
MALBA, Tahan. A arte de ler e contar histórias. Rio de Janeiro, Conquista, 1957.

MATOS, Gislayne Avelar. A palavra do contador de histórias. São Paulo:  Martins Fontes, 2005.

MATOS, Gislayne Avelar. O ofício do contador de histórias. São Paulo: Martins Fontes, 2005..

GIRARDELLO, Gilka. Baús e chaves da narração de histórias. Florianópolis, SC:Ed.SESC Santa Catarina,2008

VIGOTSKI, L.S. O desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo, Martins Fontes, 1999. 

ZUMTHOR, Paul: A letra e a voz. São Paulo, Companhia das Letras,

PERROTTI, Edmir: A criança e a produção cultural, em A Produção Cultural para a Criança (org: Regina Zilberman). Porto Alegre, Mercado Aberto, 1990. SUTTON-SMI

ENGEL, Susan. The Stories Children Tell: making sense of the narratives of childhood. Nova York, W.H. Freeman, 1999.

ETCHEBARNE, Dora Pastoriza de. El arte de narrar: um ofício olvidado. Buenos Aires, Guadalupe, 1991.

FOX, Geoff e GIRARDELLO, Gilka: A narração de histórias na sala de aula, em Teatro-Educação- Comunidade (org. Beatriz Cabral e John Sommers). Florianópolis, UFSC/Capes/Conselho Britânico, 1999. 11 GRAINGER,

BUSATTO, Cléo. Contar e encantar: pequenos segredos da narrativa. Petrópolis, RJ: Vozes,2003.


SOBRE VOZ:

THELMA, Chan. Divertimentos de corpo e voz. (livro online pela autora)

BERRY, Cicely.  Voice and the actor. New York: Simon & Shuster Macmillian Company, 1973.

ZAMBON, Fabiana; BEHLAU, Mara. Bem-estar vocal: uma nova perspectiva de cuidar da voz. São Paulo:SINPRO, 2006.

GAYOTTO, Lucia Helena. Voz: partitura da ação. São Paulo: Summus Editorial, 1997.

DELANNO, Cris. Mais que nunca é preciso cantar. 

MARSOLA, Mônica e BAÊ,Tutti. Canto, uma expressão.

POR TODO CANTO: CD e livro Fui pra ilha do luar azul,  bom é comer bombom. http://portodocanto.com.br/

Observação: encontra-se o áudio no youtube: https://youtu.be/TdxfT9YH3-I

MAYVE ARNT – Exercícios orofaciais para crianças: cavalinho faz assim

CUNHA, Débora Alfaia e FREITAS, Cláudio Lopes de. Apostila de jogos infantis africanos e afro-brasileiros. PDF


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