21/03/2018 - 100 mil vozes dizem NÃO!

        O Projeto de Lei nº 621/2016, que dispõe sobre o aumento da contribuição previdenciária dos servidores públicos municipais e a criação da Sampaprev, com caráter confiscatório, e a insatisfação da população com o corte de investimentos em políticas sociais pelo governo Doria, têm colocado várias organizações sindicais e representações da sociedade civil em ação.

        Desde o dia 08 de março, os profissionais de educação, convocados pelo SINPEEM, estão em greve contra o PL nº 621/Sampaprev.

        No dia 14 de março, na Câmara Municipal, tivemos em espetáculo de horror, com repressão à categoria e aos demais servidores que lá compareceram para convencer os vereadores que integram a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a não aprovarem o parecer de legalidade e constitucionalidade do PL, apresentado pelo vereador e relator Caio Miranda. 

        Apesar de todas as manifestações contrárias do público presente e dos vereadores Celso Jatene, Claudio Fonseca e Reis, o parecer foi aprovado enquanto, dentro do Salão Nobre da Câmara e no Viaduto Jacareí, o que prevaleceu foi o uso da força. 

        A repressão não mata ideias. E não matou nem retraiu os servidores em sua disposição de lutar contra o confisco de seus salários, direitos, valorização e serviços públicos de qualidade.

        A resposta à violência veio rápida e por milhares de servidores e de vários movimentos que se juntaram no dia 15 de março, em frente à Câmara, formando um coro de 100 mil vozes dizendo NÃO! Não ao confisco, não à violência, não ao sucateamento dos serviços públicos, não à humilhação.

        No dia 20 de março, se somaram a este coro pais, mães e alunos, em apoio à luta dos servidores em defesa de educação, saúde e transporte de qualidade.

       A força do movimento fez com que o governo Doria não conseguisse, até agora, aprovar o PL nº 621/2016. Mas, também não  o retirou. 

        O líder do governo na Câmara disse que adiariam a votação para terem tempo de discutir, mas querem votar o projeto na próxima semana, entre os dias 26 e 29 de março.

        A resposta à decisão do governo Doria foi a aprovação da continuidade da GREVE, com o seguinte calendário: 

        22/03 – manifestação em frente à Prefeitura, a partir das 13h, e caminhada até a Câmara;

        23/03 – concentração dos profissionais de educação, demais servidores e representantes de movimentos sociais no vão livre Masp (av. Paulista), a partir das 13h – manifestação, assembleia e caminhada até a Câmara.
 
        Nenhum centavo a mais de desconto previdenciário, pela retirada do PL nº 621 e em defesa dos serviços públicos com qualidade.


A greve continua. Contamos com a participação de todos.


A DIRETORIA

CLAUDIO FONSECA
Presidente
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