10/04/2012 - Assembleia da categoria decide suspender a greve

 
São Paulo, 10 de abril de 2012


ASSEMBLEIA DA CATEGORIA DECIDE SUSPENDER A GREVE


O presidente Claudio Fonseca, informou as propostas apresentadas pelo governo

Em assembleia geral ocorrida nesta terça-feira, na Praça do Patriarca, os profissionais de educação, após analisarem as propostas apresentadas pelo governo municipal decidiram encerrar a greve. A proposta inclui:

                   1. regulamentação da aposentadoria especial do magistério para docentes e gestores readaptados;

                   2. criação de 360 cargos de assistentes de diretor para os Centros de Educação Infantil (CEIs);

                   3. pagamento para os auxiliares técnicos de educação (ATEs), pelo grau do próprio servidor, quando em substituição aos secretários de escola;

                   4. antecipação, em junho da primeira parcela do Prêmio de Desempenho Educacional, nos seguintes valores: R$ 1.200,00 para Jeif, J-30 e J-40; R$ R$ 900,00 para Jornada Básica do Docente (JBD); e R$ 600,00 para a Jornada Básica (JB);

                   5. criação de duas referências para a carreira do magistério;

                   6. abono complementar para os comissionados do quadro de apoio;

                   7. pagamento dos dias parados, com o compromisso de reposição.

Mais uma vez, o governo condicionou a aplicação das propostas à suspensão da greve da categoria, iniciada no dia 02 de abril, assumindo o compromisso de dar continuidade às negociações em relação aos demais itens da pauta de reivindicações entregue em fevereiro.

Após apresentação das propostas, foi aberta a palavra aos defensores da rejeição das propostas e continuidade da greve e dos defensores do encerramento da paralisação e pela continuidade de negociação com o governo.


O professor Nelson, a professora Denise, a diretora Lourdes e a supervisora Alani defenderam a continuidade da greve

Com a garantia dos dias parados, a apresentação das demais propostas e a constatação de que houve queda acentuada de adesão ao movimento, a maioria dos profissionais de educação presentes decidiu não rejeitar as propostas apresentadas pelo governo e manter a negociação com a administração municipal.


O coordenador pedagógico Almir e a professora Teresinha defenderam o fim da greve; já o diretor João Kleber falou sobre a importância de estabelecer um calendário de mobilização

Infelizmente, com esta decisão, grupos infiltrados entre os profissionais de educação, que certamente não pertencem à categoria, reagiram com violência atirando garrafas, paus e ovos. Uma demonstração clara de que não segue sequer as indicações das centenas de escolas que, tendo participado da greve entre os dias 04 e 10 de abril, afirmavam que a decisão de suas unidades era pela suspensão da greve.

No início do nosso movimento, através do levantamento diário feito pelo sindicato, participavam do movimento 845 escolas. A participação, a partir de 05 de abril, entrou em declínio. Hoje, levantamento apontava que, das 845 escolas que participavam anteriormente, somente 166 ainda estavam com paralisação total ou parcial e a maioria indicava que voltaria ao trabalho a partir da assembleia de hoje.

Realizada a votação, com a defesa da suspensão da greve por membros da situação e também da oposição, e comprovado que a maioria decidiu pela suspensão da greve nenhum dos defensores da continuidade da paralisação e rejeição das propostas apresentadas pelo governo, incluindo o pagamento dos dias parados, contestaram, de cima do caminhão, a declaração do presidente do SINPEEM, Claudio Fonseca, quanto à proposta que havia vencido.

 

BADERNEIROS NÃO SÃO DA CATEGORIA


Descontentes com a decisão da maioria, no final da assembleia geral, na praça do Patriarca, grupos minoritários provocaram tumulto e agressões

A agressão aos manifestantes favoráveis à suspensão da greve é típica de grupos intolerantes, que não aceitam a democracia, infiltrados no movimento. São grupos minoritários que acreditam que podem impor suas ideias e métodos através da violência.

O SINPEEM não aceita este tipo de atitude e não se intimidará ou se curvará a estes baderneiros que não pertencem à categoria e que, portanto, não podem ditar regras para uma entidade autônoma e independente, que sempre defendeu, defende e defenderá a democracia e os interesses dos profissionais de educação.


A DIRETORIA

CLAUDIO FONSECA
Presidente


                                                    

Veja a reportagem feita pela Rede Globo

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