25/04/2012 - INFORMATIVO SINPEEM


São Paulo, 25 de abril de 2012

 CONSELHO GERAL APROVA REPÚDIO
AOS ATOS DE VIOLÊNCIA E VANDALISMO
PRATICADOS NA ASSEMBLEIA GERAL
OCORRIDA EM 10 DE ABRIL
 

O Conselho Geral do SINPEEM, composto por mais de 500 membros em todas as regiões, avaliou a campanha salarial deste ano, as propostas apresentadas pelo governo e os atos cometidos por grupos que, após a votação e o anúncio da suspensão da greve, no dia 10 de abril, agiram, organizada e premeditadamente, de forma violenta e estranha ao comportamento dos educadores. Estes grupos, em reação desproporcional às razões que apresentam para justificá-la, intimidaram e danificaram o som, impedindo o uso do microfone pelo presidente do sindicato, agrediram verbal e fisicamente todos que estavam no caminhão de som, com palavras de baixo calão e arremessando garrafas com água, urina, paus, pedras e ovos.

Não contentes com tamanha violência, integrantes destes mesmos grupos, que não podem ser considerados educadores, demonstrando clara intenção de matar, jogaram amônia e álcool, com o propósito de atear fogo no caminhão, o que poderia ter causado uma tragédia e um espetáculo deprimente para a nossa categoria e toda a sociedade.

Tamanha foi a violência, que o pior só não aconteceu porque o caminhão, encharcado de álcool e amônia, foi retirado a tempo do local, tendo a polícia agido para protegê-lo, sem usar, a pedido do presidente do SINPEEM, a violência contra aqueles agressores que não mediam as consequências de seus atos fascistas.

Considerando a gravidade dos acontecimentos, os conselheiros do SINPEEM, em reunião realizada em 23 de abril, aprovaram moção de repúdio a todos os integrantes dos grupos que agiram violentamente, colocando a vida de centenas de pessoas em risco.

Moção de repúdio aprovada:

“Nós, educadores da cidade de São Paulo, repudiamos, veementemente, a atitude daqueles que agem com intolerância, não sabem conviver com democracia e com as divergências. Aqueles que, em 10 de abril de 2012, ao jogar combustíveis (álcool e amônia) no caminhão de som, onde estavam 23 pessoas (diretores do sindicato, funcionários e prestadores de serviço), deram péssimo exemplo à nossa categoria e a população da cidade. Nosso repúdio a essa minoria irresponsável e violenta!”

 

CONSELHO REJEITA PROPOSTA DE REPÚDIO
E AFASTAMENTO DO PRESIDENTE DO
SINPEEM, APRESENTADA PELA OPOSIÇÃO

Entre os encaminhamentos apresentados na reunião do Conselho Geral, alguns militantes da oposição, querendo se isentar das suas responsabilidades e deturpar os fatos, apresentaram moção de repúdio ao presidente do SINPEEM, Claudio Fonseca, propondo o seu afastamento.

Colocada em votação, mais de dois terços dos conselheiros presentes à reunião rejeitaram a proposta de repúdio e afastamento do presidente.

Com esta votação, o Conselho Geral do SINPEEM ratificou a decisão da assembleia geral de 10 de abril, que deliberou o fim da greve, anunciada pelo presidente. Em várias intervenções, os conselheiros deixaram claro que a participação da maioria das unidades educacionais na greve estava em declínio contínuo, ou seja, das 574 unidades que inicialmente participavam da greve, total ou parcialmente, apenas 166 mantinham a adesão ao movimento, em 10 de abril, conforme apontado por levantamento realizado pelo SINPEEM e também a partir dos dados do Comando de Greve.

           Os relatos do Comando de Greve, até mesmo de integrantes da oposição, reconheciam que entre os dias 05 e 10 de abril houve queda na participação da categoria e que, mesmo os que ainda se mantinham parados, anunciavam a intenção de voltar ao trabalho, após a assembléia realizada naquela data.

 

PROPOSTA DE NOVA ELEIÇÃO PARA O
CONSELHO GERAL FOI REJEITADA  

No dia 16 de abril, o SINPEEM realizou eleição para o Conselho Geral, biênio 2012 a 2014. A eleição foi realizada em 49 postos de votação, distribuídos em 13 áreas de atuação do sindicato.

Após o encerramento da votação, todas as urnas foram encaminhadas para o Centro de Formação do SINPEEM, para a apuração dos votos. No entanto, após o início do processo, com a presença e acompanhamento de membros da Diretoria e de vários candidatos, alguns membros da oposição começaram a questionar a eleição no intuito de inviabilizar a contagem. Solicitaram que os trabalhos fossem suspensos, em função do cansaço de todos os que trabalhavam na apuração, e reiniciado no período da tarde da quinta-feira, após a reunião de representantes.

            A proposta foi aceita pela Diretoria e, no dia 19 à tarde, após a reunião de representantes sindicais, realizada em três locais (Casa de Portugal, Centro de Formação e União Fraterna), a apuração, que havia sido iniciada no dia 16, foi retomada. Porém, antes do reinício deste processo, membros da Diretoria que integram a oposição ao sindicato agiram mais uma vez para que a apuração não fosse concluída. Responsável pela organização e efetivação da eleição, a Diretoria, com a presença de vários candidatos que realizaram o trabalho de fiscalização, levou adiante o trabalho de apuração dos votos, concluindo o processo.

Na reunião do Conselho, inconformada com o processo eleitoral, a oposição propôs a convocação para um novo pleito. Chegaram a afirmar que a apuração foi realizada a portas fechadas para que não tivessem acesso e que não haviam sido definidos critérios de apuração. Uma inverdade que pode ser comprovada por meio de vídeo e de fotografias, que atestam a lisura do processo.

Colocada em votação, a maioria dos conselheiros REJEITOU a proposta, consolidando a legitimidade da eleição. A relação dos conselheiros eleitos, por área, está disponível no site do sindicato. (CLIQUE AQUI E VEJA A RELAÇÃO)


SINPEEM ACOMPANHARÁ DISCUSSÃO
E VOTAÇÃO DO PROJETO DE LEI QUE
DISPÕE SOBRE AS FÉRIAS E RECESSO

Em defesa da manutenção das férias coletivas em janeiro e recesso para todos, os conselheiros aprovaram que a categoria deve acompanhar a tramitação, na Câmara Municipal, do Projeto de Lei n 145, do Executivo, que dispõe sobre o calendário anual de atividades das unidades educacionais, que inclui férias coletivas em janeiro para todos. Porém, no PL consta o recesso escolar no mês de julho para as Emeis, Emefs, excluindo os CEIs deste direito.

O SINPEEM manterá a pressão para que o Executivo apresente emenda ao projeto para que o direito de recesso conste em lei.

Portanto, a categoria acompanhará a tramitação do PL, assim que entrar na pauta de votação da Câmara Municipal, na seguinte conformidade:

 

· terças-feiras - região Leste;

 

· quartas-feiras - regiões Norte e Sul;

 

· quintas-feiras – regiões Centro e Oeste.

 Ficou definido que no dia da segunda e definitiva votação do Projeto de Lei nº 145 será realizada, na Câmara Municipal, manifestação e assembleia geral, com paralisação,  para pressionar os vereadores a aprovarem o PL.

  

A DIRETORIA

CLAUDIO FONSECA
Presidente

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