30 DE MAIO A 02 DE JUNHO - SINPEEM NA IMPRENSA
MATÉRIAS VEICULADAS
ENTRE OS DIAS 30 DE MAIO E 02 DE JUNHO
SPTV 2ª EDIÇÃO – 02/06/2014
Greve dos funcionários da
Secretaria Municipal de Educação completa 40 dias
ESTADÃO – 02/06/2014
Em greve, professores mantêm
acampamento em frente à Prefeitura
FOLHA DE SÃO PAULO –
02/06/2014
Com escola em greve,
mães deixam trabalho
Paralisação dos professores municipais já dura 40 dias; famílias têm gastos extras com crianças sem merenda
Gestão Haddad (PT) deu reajuste de 13,45% aos professores; sindicato cobra incorporação de abono ao salárioDE SÃO
PAULO
A
balconista Débora Gervásio, 35, incorporou uma nova rotina diária no último
mês: ir até a escola da filha checar se as aulas recomeçaram.
A greve
dos funcionários das escolas municipais da cidade de São Paulo já se arrasta
desde 23 de abril. No período, Débora parou de trabalhar para cuidar da filha
de quatro anos.
Como nem
todos os professores pararam na unidade onde a menina estuda, a Emei (Escola
Municipal de Educação Infantil) do CEU Vila Rubi, na zona sul da capital, todos
os dias é afixado no portão um cartaz com as classes que terão aula.
Na última
sexta-feira (30), Débora era uma das mães no portão da unidade. Novamente não
encontrou a sala da filha entre as que voltaram a ter aulas.
"Já
comprei até uma lousa para continuar ensinando as coisas que ela estava
aprendendo na escola", conta a balconista.
Como ela
fazia bico em uma lanchonete, espera conseguir retornar ao trabalho quando a
vida voltar ao normal. Já a vendedora Rafaela da Silva, 24, não tem tanta
certeza disso.
Ela
também deixou de ir ao trabalho, em uma loja, para cuidar do filho de quatro
anos."Estou faltando. Tenho até medo de ser demitida quando voltar",
diz.
O fato de
as crianças ficaram sem merenda acarreta em gastos extras. É o que relata a
dona de casa Ana Lúcia Alves, 58, que trabalha tomando conta de quatro crianças
do bairro.
"Como
agora eles ficam em casa, tenho de dar almoço e café. Sai do meu bolso",
diz.
Outra
reclamação da população é a respeito da falta de informação. Como há oscilação
da paralisação, a escola coloca um aviso na porta com os números das salas que
terão aula.
Carlos Alberto
Moreira, 45, que trabalha com uma van levando as crianças, afirma que já teve
de devolver vários estudantes em casa. "Os pais ligam e não conseguem
informação. Chega aqui e não tem aula", diz ele, que adquiriu o hábito de
fotografar os cartazes para mostrar aos pais.
NEGOCIAÇÃO
A gestão Fernando Haddad (PT) concedeu reajuste de 13,45% a todos os professores. Além disso, houve abono de 15,38% especificamente para os professores que ganham o piso.O Sinpeem
(Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo)
cobra a incorporação do abono ao salário, o que está sendo negociado.
Em 2010,
o piso dos professores com nível superior para 40 horas semanais (25 em aula e
15 para demais atividades) era de R$ 2.292,17. Agora, segundo a prefeitura,
passa a ser de R$ 3.000. O aumento é de 30,9%, perante uma inflação acumulada
até abril de 26,4%.
(ARTUR RODRIGUES)
FOLHA DE SÃO PAULO – 01/06/2014
Escolas fecham para jogos e deixam pais em apuros na CopaFamílias tentam alternativas para cuidar dos filhos devido à alteração do calendário letivo no Mundial
Há casos de colégios que anteciparam as férias; coordenador diz que decisão evita 'estresse' de criançasFELIPE SOUZA GIOVANNA BALOGH DE SÃO PAULO,
Além do
placar dos jogos, a Copa do Mundo trará outra preocupação para pais e mães: com
quem deixar os filhos nos dias em que houver partidas da seleção.
Como não há um calendário a ser seguido, escolas e creches decidiram fechar em todos os jogos do Brasil.
Outras optaram por abrir em meio período e ainda há algumas que decidiram antecipar as férias do meio do ano para os dias das partidas.A mudança
obrigou famílias a se reorganizarem para cuidar dos filhos ou continuar
trabalhando enquanto boa parte do país vai parar.
Mãe
solteira e autônoma, a fotógrafa Maria Isabel Moreira Junqueira, 28, conta que
vai ter que dispensar trabalhos para ficar com o filho, Antônio, de um ano e
meio.
Ele passa
quatro horas e meia na escola, que fechará a partir do meio-dia nos jogos da
seleção e o dia todo quando tiver alguma partida no Maracanã, no Rio, onde
moram.
Maria
Isabel tem certeza de que a mudança na rotina vai atrapalhar as contas no fim
do mês. "Os pais que trabalhariam nos dias de jogo é que vão ficar no
prejuízo."
Já a jornalista Vanessa Rabello Fusari, 32, vai contar com a ajuda da mãe para cuidar de Lucca, 4, e Beatriz, 1.
A família de Vanessa mora em Santo André (Grande São Paulo) e terá que se deslocar até a casa dos avós das crianças, na capital paulista, nos dias em que a escola não funcionar. "Os pais ficam sem alternativa. Vamos ter que acordar mais cedo, gastar mais gasolina", comenta.TORCIDA EM DOBRO
Além de interromper aulas do período vespertino quando houver jogos do Brasil, o colégio Porto Seguro, em São Paulo, vai tirar parte dos alunos da sala para assistirem aos jogos da Alemanha, país de origem do colégio.O coordenador institucional de esportes do colégio, Alexandre Hammer Calixto, 41, afirmou que a decisão de não haver aula nos jogos foi feita após reunião com os pais e responsáveis dos alunos.
"A maior parte das empresas vai dispensar os funcionários. Nossa decisão vai preservar nossos alunos do estresse de ficar longe de casa em um dia de tumulto", diz.REDE PÚBLICA
Os 4 milhões de alunos que estudam em escolas estaduais de São Paulo poderão assistir aos jogos em casa. Isso porque todos estarão em férias a partir de 12 de junho --dia da abertura do Mundial.Para antecipar o descanso, o governo alterou o calendário. Os alunos começaram a estudar algumas semanas mais cedo, em 27 de janeiro.
Segundo o Estado, a intenção foi colaborar com a organização dos setores públicos e privados na oferta de serviços e diminuição do trânsito.Mesmo com a greve dos professores municipais que completa neste domingo (1º) 39 dias, a prefeitura também antecipou as férias de julho.
Durante esse período, as creches municipais funcionarão em esquema de polos, abrindo em períodos alternados de 15 dias.SPTV 1ª EDIÇÃO – 31/05/2014
Grupo de professores passa mais uma noite em frente à Prefeitura de São Paulo
FOLHA DE SÃO PAULO – 31/05/2014
Três manifestações
fecham viaduto do Chá por oito horas
Protestos
de comerciários, de professores e de moradores de rua reúnem 2.800 pessoas na
Prefeitura de São Paulo
Comerciantes e taxistas reclamam de bloqueio das ruas; secretário diz que município 'fez sua parte' com educadores
DE SÃO PAULOA Prefeitura de São Paulo foi alvo de três protestos nesta sexta-feira (30), em que 2.800 pessoas, segundo a PM, bloquearam o viaduto do Chá por oito horas.
A primeira manifestação aconteceu às 10h. Cerca de 400 comerciários protestaram contra a exclusão da categoria da lei que instituiu feriado em 12 de junho, dia da abertura da Copa.Os comerciários não terão direitos a horas extras, vale-refeição para feriados e um dia de folga. Eles, porém, não se encontraram com representantes da prefeitura para negociar e querem fazer novo ato na semana que vem em frente à Câmara.
Às 14h45, foi a vez de os professores municipais fazerem uma assembleia no local. Em greve desde 23 de abril, exigem incorporação imediata de um abono de 15,38% anunciado pelo município.O índice elevou o piso dos professores com 40 horas/aula semanais para R$ 3.000 --aumento real de 3,6% sobre 2010. Os sindicatos, porém, afirmam que esse benefício atinge apenas 16 mil professores de um total de 60 mil.
Além desse percentual dado a quem recebe o piso, Haddad também concedeu abono de 13,45% aos salários dos demais profissionais. Os docentes, porém, reivindicam a incorporação desses valores no salário, e não como bônus.Estiveram 2.300 pessoas na assembleia, em que se decidiu manter a greve. O secretário Cesar Callegari (Educação) disse que a prefeitura fez sua parte para encerrar a paralisação. "Depositamos hoje R$ 620 milhões na conta de 80 mil funcionários da educação, temos o piso mais alto do país, de R$ 3.000. O que mais eles querem? Que outros interesses estão em jogo?"
O presidente do Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo), Cláudio Fonseca, afirmou que as propostas de escalonar o reajuste até 2017 são obscuras."O governo não falou quanto será pago nos próximos anos. Estamos falando de 15,38%, que o prefeito quer empurrar por três anos, com inflação de 6%", disse.
Ainda não havia acabado o protesto dos professores quando cem moradores de rua e assistentes sociais começaram um ato contra as remoções e retirada de mendigos por causa da Copa.Os manifestantes fizeram um "rachão" em frente à prefeitura e queimaram uma réplica da taça do Mundial.
COMÉRCIOA sequência de protestos desta sexta provocou reclamações na região. "Todo o mundo pode reivindicar o seu direito, mas não tem direito de fechar a rua", disse o taxista João Torres, 59, que trabalha na rua Libero Badaró.
"Em dia de protesto as vendas caem pela metade", afirmou Renato Luiz Schneider, 60, gerente de uma loja de calçados masculinos.Em uma loja de calçados femininos, porém, as manifestações aumentaram o movimento. "Principalmente os de professores, já que a maioria é mulher", diz Fabrício Rezende, 26, gerente do local.
Alexandre Fernandes, 40, jornaleiro no viaduto do Chá, diz preferir os atos dos professores. "Protesto de sem-teto é o pior, eles deixam bastante sujeira, não compram nada, não têm educação."(ARTUR RODRIGUES, CESAR SOTO, FELIPE SOUZA E GUILHERME MAGALHÃES)
ERRAMOS
erramos@uol.com.brPODER (31.MAI.PÁG. A8) Diferentemente do que afirma a reportagem "Três manifestações fecham viaduto do Chá por oito horas", o aumento de 13,45% já concedido aos professores não é um "abono" passível de incorporação, e sim um reajuste para toda a categoria dos docentes que já consta da folha de pagamento. O abono de 15,38% foi concedido especificamente aos professores que ganham o piso, e a administração municipal ofereceu a incorporação desse valor para toda a categoria em três anos, o que foi rejeitado pelo sindicato.
ESTADÃO – 30/05/2014
Professores de são Paulo fazem novo ato no centro de SPESTADÃO – 30/05/2014
Professores
municipais de São Paulo decidem manter greve
http://www.estadao.com.br/noticias/geral,professores-municipais-de-sp-decidem-manter-greve,1174105
SPTV – 2ª EDIÇÃO – 30/05/2014
Paralisação dos professores já dura 37 dias e muitos pais não tem onde deixar as crianças
http://globotv.globo.com/rede-globo/sptv-2a-edicao/t/edicoes/v/paralisacao-dos-professores-ja-dura-37-dias-e-muitos-pais-nao-tem-onde-deixar-as-criancas/3384328/
JORNAL GLOBO NEWS – 30/05/2014
Professores
da rede municipal de São Paulo fazem vigília em frente à Prefeitura
RÁDIO CBN
Sexta, 30/05/2014, 06:26
Professores da rede municipal de São Paulo mantêm vigília em frente ao prédio da prefeitura
Eles
pretendem ficar no local até a realização de uma assembleia com o sindicato da
categoria no Viaduto do Chá para discutir a continuidade da greve.
http://cbn.globoradio.globo.com/sao-paulo/2014/05/30/PROFESSORES-DA-REDE-MUNICIPAL-DE-SAO-PAULO-MANTEM-VIGILIA-EM-FRENTE-AO-PREDIO-DA-PREFE.htm#ixzz33Ceq0xhJ
TV GAZETA –
30/05/2014
Professores fazem ato na Prefeitura de São Paulo
http://jornaldagazeta.tvgazeta.com.br/galeria?task=play&id=12418&sl=latest&layout=listview&start=24Professores decidem se greve continua em manifestação nesta sexta
29/05/14 às 14:58 - Atualizado às 15:48
| Folhapress
SÃO PAULO-SP - Os professores
municipais, em greve há 37 dias, realizarão uma nova assembleia para decidir se
a paralisação continua em manifestação marcada para esta sexta-feira (30), às
14h30, em frente à prefeitura, na região central de São Paulo.
De acordo com a Prefeitura,
representantes do sindicato da categoria, a Sinpeem (Sindicato dos
Profissionais de Educação do Ensino Municipal), serão recebidos para discutir
as reivindicações do grupo. Os profissionais de educação estão em greve desde o
dia 23 de abril e exigem incorporação imediata do índice de 15,38% anunciado
pelo governo.
A prefeitura, porém, afirma
que só poderia conceder a incorporação a partir de 2015. Segundo o Sinpeem,
maior sindicato da educação municipal, o aumento do piso anunciado pelo
prefeito Fernando Haddad (PT) vai beneficiar apenas 16 mil professores de um
total de cerca de 60 mil. A categoria também pede que a prefeitura responda às
demais reivindicações que incluem melhores condições de trabalho, fim das
terceirizações, não implementação do Sistema de Gestão Pedagógica, entre
outros.
A última manifestação dos
professores aconteceu na terça-feira (27), quando cerca de 2.300 pessoas,
segundo estimativa da PM, decidiram continuar com a greve. O Sindsep (Sindicato
dos Servidores Municipais de São Paulo) se juntou à paralisação, mas a adesão
foi baixa nesta quinta-feira (28). Com a greve, cerca de 15 escolas municipais
não funcionaram nesta quinta, de acordo com a Prefeitura.
G1
29/05/2014 12h28 - Atualizado
em 29/05/2014 12h28
Vereadores
aprovam bonificação para professores municipais de SP
Projeto
precisa ser aprovado em segunda votação na Câmara Municipal.
Vereadores cogitam apresentar substitutivo para que abono vire reajuste.
Os
vereadores aprovaram nesta quarta-feira (28) na Câmara Municipal, em primeira
votação, o projeto de lei que reajusta o abono dos professores e funcionários
das escolas públicas de São Paulo.
A
categoria, que está há 36 dias em greve, quer que o aumento de 15% seja
incorporado ao salário-base. Líder da bancada do PSD na Câmara, o vereador
Police Neto votou a favor do projeto, mas afirmou que em segunda votação
apresentará um substitutivo que atende a exigência da categoria.
"A
gente quer construir com todas as bancadas um substitutivo que faça com que o
abono seja um reajuste, a ser incorporado neste e em mais dois anos",
afirmou Police. Neste caso, o reajuste seria parcelado: 5,54% a partir de
outubro de 2014, 3,7% a partir de maio de 2015 e 5,46% a partir de outubro de
2015.
Para o
vereador Paulo Fiorilo (PT), é difícil que haja um acordo com o Executivo para
incorporação do abono ao salário. "O governo este ano incorporou o abono
de 13,43% que já estava previsto. O prefeito Haddad propôs o abono e disse que
está disposto a discutir a incorporação a partir do ano que vem. Então a
incorporação, se ocorrer, será a partir do ano que vem."
Nesta
sexta-feira (30), os professores realizam uma nova assembleia para decidir se
encerram a paralisação.
Piso
reajustado
Dezesseis dias após o começo da greve, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad
(PT), anunciou nesta sexta-feira (9) a concessão de um bônus que eleva o piso
dos professores da rede municipal de ensino dos atuais R$ 2,6 mil para R$ 3
mil.
O valor extra de R$ 400 começa a ser pago no próximo mês. O abono será incorporado ao salário a partir de 2015, representando um aumento de 15,38%. Os professores discordam. Eles pedem que o valor seja incorporado aos salários a partir de maio.
TV GAZETA
- 29/05/2014
Greve
de professores afeta a vida de pais e alunos
http://jornaldagazeta.tvgazeta.com.br/galeria?task=play&id=12398&sl=latest&layout=listview&start=24