11/12/2017 - Estado de greve e jornada de luta contra a reforma da Previdência

SE TEMER INSISTIR EM VOTAR O BRASIL VAI PARAR!

     O governo Temer quer aprovar a reforma da Previdência no Congresso. Próximo do final do ano intensifica as pressões e articulações políticas para conseguir isto, fazendo chantagem com a sociedade e colocando os servidores públicos como os responsáveis pelo déficit previdenciário, os identificando todos como privilegiados. 

     Os direitos dos trabalhadores públicos e privados estão sendo atacados e extintos. A reforma da legislação trabalhista é prova material desta afirmação. A PEC da Previdência não reforma. Na verdade acaba com direitos previdenciários.

     O movimento sindical, defende, como deve fazer, ainda que enfrentando dificuldades, o direito fundamental à aposentadoria, um legado que conquistamos na luta e que queremos deixar para as gerações futuras.

     Essa é a prioridade, também dos profissionais de educação, por meio do seu sindicato, o SINPEEM. 

     Lutar contra a retirada de direitos previdenciários e contra a aprovação do Sampaprev é a tarefa mais importante do momento. 

     O governo anuncia ter cerca de 300 votos de deputados, estando próximo de obter o mínimo necessário para a aprovação da alteração na Constituição, que abrigue as novas regras para a aposentadoria. Número que não tem. Faz, portanto, propaganda enganosa sobre a Previdência, distribui favores e muito dinheiro para convencer os parlamentares.

     No próximo ano teremos eleições gerais. A aprovação de reforma constitucional em ano de eleição fica muito mais difícil. Por isto, é muito importante a ação do movimento sindical, para barrar que seja aprovada neste final de ano e sempre.

     Vários pré-candidatos à presidência da Republica se apresentaram e outros ainda podem se apresentar. Infelizmente, a questão programática tem ficado em segundo plano. Nenhum dos candidatos, até agora, assumiu compromisso com os trabalhadores públicos e privados de que não levarão adiante a REFORMA DA PREVIDÊNCIA. Temos, portanto, que continuar na luta agora e no futuro para defesa dos nossos direitos.

     Usaremos nossa organização, mobilizaremos a nossa militância e faremos uma ação articulada com as centrais sindicais e com os movimentos populares para colocar a classe trabalhadora e a sociedade em movimento contra a reforma da Previdência e em defesa dos direitos


Alerta, em estado de greve

     O movimento sindical vem organizando e realizando lutas, pressionando os parlamentares nas suas bases eleitorais e  mobilizando os trabalhadores a partir de seus locais de trabalho. 

     No dia 13 de dezembro farão atos e manifestações em vários centros e também no Congresso Nacional. O SINPEEM, como sempre tem participado destas lutas. Neste ano, além da greve nacional docente, com duração de 17 dias, também convocou dois dias de greve geral e paralisações organizados pelas centrais e movimentos sociais. E continuará participando.

    Temos de acumular forças e parar o país se o governo ousar colocar para votar esta reforma!

     Neste sentido, a CUT tem orientado o que segue:
 
     1. mobilizar os trabalhadores, os mantendo em estado de greve e os engajando na agenda de lutas, que acumulam forças para a possível greve;
 
     2. construir a jornada de luta em todo o Estado, desenvolvendo ações durante o mês de dezembro, envolvendo:

     a) pressão total nos deputados:

     - as subsedes da CUT-SP farão pressão nos aeroportos da região na saída e chegada dos mesmos; 

     • pressionar seus cabos eleitorais;

     • montar vigília em frente a suas casas, prédios, condomínios etc.;

     • pressão diretamente em seus gabinetes em Brasília e em todos os espaços do Congresso;

     • usar o site Na Pressão para reafirmar junto aos deputados que, se votarem pela reforma, não se reelegerão.

     b) mobilização dos trabalhadores no local de trabalho:    

     • realizar panfletagem de 13 a 15 de dezembro, assembleias nos locais de trabalho, para fortalecer a luta e  manter o ESTADO DE GREVE permanente e aprovar a greve para a data de votação da reforma;

     • distribuir material explicando que a reforma representa uma irreparável perda de direitos;

     • construir calendário de mobilizações em cada categoria e encaminhar para a Secretaria-Geral da CUT-SP via e-mail: sgeral@cutsp.org.br

     c) ação articulada com os movimentos populares:

     • fortalecer os comitês populares municipais para planejar e realizar ações nas capitais e cidades do interior: panfletagem nas áreas de maior circulação de pessoas, manifestações em lugares públicos, passeatas, arrastões de cidadania;

     Acumular força, por meio da jornada de lutas para mobilizar os trabalhadores e a população em geral  para:  

     Em São Paulo, a CUT realizará ato/panfletagem às 11 horas, em frente à Superintendência Regional do INSS (Viaduto Santa Efigênia, 266).


NÃO À REFORMA! NENHUM DIREITO A MENOS!
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