19/02/2019 - Assembleia dia 22/02, às 15 horas, em frente à Prefeitura

     Há 16 dias em greve unificada, iniciada em 04/02, os servidores municipais voltaram às ruas nesta terça-feira, 19/02, para reivindicar a revogação da Lei nº 17.020/2018, que dispõe sobre a reforma da Previdência municipal, que aumenta a contribuição previdenciária do funcionalismo de 11% para 14% e cria a Sampaprev.

     Além da revogação da reforma da Previdência municipal, os servidores também reivindicam:

     • valorização dos servidores;

     • valorização dos serviços públicos;

     • reajuste geral de 10% para o funcionalismo;

     • nenhum confisco salarial.

     Diante da intransigência do governo Bruno Covas, que condiciona o recebimento da pauta dos servidores (apesar de o Fórum das Entidades Sindicais ter protocolado ofício com as reivindicações no início deste mês) ao fim do movimento e que já determinou o corte do ponto dos trabalhadores, com apontamento de faltas injustificadas, mais de 80 mil de servidores, concentrados em frente à Prefeitura, decidiram, em assembleia, rejeitar a proposta do prefeito, manter a greve unificada e realizar nova assembleia geral na próxima sexta-feira, 22/02, às 15 horas, no mesmo local.

     Também foi deliberada a luta conjunta contra a reforma da Previdência nacional, com a participação dos servidores no Dia Nacional de Luta Contra a Reforma da Previdência, do governo Bolsonaro, nesta quarta-feira, 20/02, às 10 horas, na Praça da Sé.


Presidente do SINPEEM cobra prefeito em reunião com vereadores na Câmara

     Antes da assembleia, em reunião mensal com o prefeito na Câmara Municipal, o vereador e presidente do SINPEEM, Claudio Fonseca, entregou a Bruno Covas, cópia do ofício do Fórum das Entidades Sindicais, de 31 de janeiro de 2019, no qual constam as reivindicações dos servidores e a solicitação de audiência com o prefeito, para manter o diálogo e negociação da pauta unificada dos servidores (veja vídeo abaixo), comprovando que o Executivo já tinha conhecimento da greve, DIREITO CONSTITUCIONAL DO TRABALHADOR, e da pauta unificada dos servidores. Também falou dos efeitos nocivos das reforma da Previdência nacional, que agrava a situação dos servidores e pediu para que o prefeito atenda ao Fórum.

     No comando da assembleia, Fonseca ressaltou que, se os servidores que ainda não aderiram à greve, achando que não adianta irem para as ruas, o presidente Bolsonaro deu motivos, apresentando a reforma da Previdência nacional, que aumenta a idade e o tempo de contribuição para a aposentadoria (veja tabelas). “É uma proposta para matar antes de aposentar. É um atentado contra a vida”, disse. (ASSISTA AO VÍDEO)


Manter a unidade é fundamental

     O presidente do SINPEEM lembrou que a decisão de fazer a luta contra as reformas da Previdência de forma unitária foi acertada. “Está não é uma luta isolada e não estamos errados em buscar a unidade. Temos de unir forças neste momento grave, de enfrentamento contra a retirada de direitos dos trabalhadores”, afirmou.

     Após a assembleia, os servidores saíram em caminhada do Viaduto do Chá até o Instituto de Previdência Municipal de São Paulo (Iprem), na avenida Zaki Narchi, Zona Norte, para chamar a atenção do governo e conscientizar a população sobre os efeitos nocivos das reformas municipal e nacional da Previdência para todos os trabalhadores, públicos e privados.



TODOS À PRAÇA DA SÉ – DIA 20/02, ÀS 10h, NO DIA NACIONAL DE LUTA EM DEFESA DA PREVIDÊNCIA PÚBLICA E CONTRA O FIM DA APOSENTADORIA, CONVOCADO PELAS CENTRAIS SINDICAIS





A DIRETORIA

CLAUDIO FONSECA
Presidente



Fotos: Graça Donegati
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