30/06/2020 - SINPEEM ratifica sua posição contrária à reabertura das escolas

        Durante a terceira reunião virtual do Comitê Emergencial de Crise da Educação, ocorrida nesta terça-feira, 30/06, o SINPEEM e as demais entidades sindicais representativas dos profissionais de educação ratificaram que há consenso de que não condições sanitárias e de infraestrutura para o retorno das atividades presenciais na rede municipal de ensino.

        Também voltaram a discutir problemas como o cartão de vale-alimentação e de cestas básicas, que deveriam ser distribuídos a todas as famílias, porque a crise sanitária aumentou consideravelmente o índice de vulnerabilidade; e a educação remota.

        Para o SINPEEM, o segundo semestre de 2020 deve ser utilizado pelo governo para dialogar com as entidades sindicais, com os profissionais de educação e a comunidade sobre as reais necessidades da rede municipal de ensino e o que é necessário para garantir segurança sanitária e para que todos possam se adaptar a uma nova “normalidade” que será criada no pós-pandemia da Covid-19.

        Nesse sentido, também destacou a necessidade de criação de um Comitê Intersetorial na Prefeitura, com a finalidade de dialogar sobre diretrizes que contemplem transporte, infraestrutura, testagem dos profissionais de educação e dos alunos, adequações prediais, acolhimento dos envolvidos no processo de ensino/aprendizagem, adequações curriculares; investimento no setor de saúde, valorizando o SUS e o HSPM; entre outras diretrizes imprescindíveis para o retorno responsável das atividades escolares presenciais, pautado em medidas sanitárias eficazes.

        Também é importante começar a pensar em como recuperar o ensino presencial, desde o ciclo de alfabetização, com conteúdo pedagógico consistente, tendo em vista que o processo de ensino/aprendizagem está sendo fortemente prejudicado neste momento de necessário distanciamento social.

SINPEEM sempre em defesa da educação pública e da democracia!


ENCAMINHAMENTOS

        A reunião de 30/06 teve como principais encaminhamentos:

  • Comitê Emergencial de Crise deve manter a posição contrária ao retorno das aulas presenciais;

  • realização de audiência pública para debater o retorno das aulas, com a convocação do secretário municipal de Educação; 

  • pressionar o governo para que o cartão vale-alimentação e a cesta básica sejam distribuídos a todas as famílias;

  • a Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara deve pressionar para que a votação do projeto de lei que dispõe sobre a renda básica ocorra o mais breve possível;  

  • pressionar o governo para que o primeiro caderno de estudos chegue a todos os alunos da rede antes da distribuição do segundo caderno;

  • redigir um documento com as considerações do Comitê Emergencial de Crise para ser lido no início da reunião agendada pelo governo com as entidades sindicais, que ocorrerá na próxima sexta-feira, 03/07;

  • que a Comissão de Educação deve redigir uma carta de apoio à posição das entidades sindicais.


A DIRETORIA

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