Categoria decide: a greve continua; nova manifestação nesta terça-feira, 26/03, às 14 horas, em frente à Câmara


     Milhares de profissionais de educação participaram da manifestação desta segunda-feira, em frente à Secretaria Municipal de Educação (SME), convocada pelo SINPEEN, SEDIN e SINESP – que compõem a Coordenação da Entidades Sindicais Específicas da Educação Municipal (Coeduc) –, para cobrar do governo o atendimento às reivindicações referentes à organização, funcionamento e condições de trabalho dos docentes, gestores e Quadro de Apoio.

     Após reunião com o secretário de Educação, os presidentes dos sindicatos criticaram o posicionamento e relutância do governo em atender às reivindicações da categoria e exigiram isonomia no tratamento entre os funcionários da Câmara Municipal, que terão seus salários corrigidos pela inflação, e os demais servidores. 

     Em seguida, o presidente do SINPEEM, Claudio Fonseca, apresentou aos presentes a proposta do governo que novamente reafirmou o reajuste de apenas 2,16% para o conjunto do funcionalismo.

     “Queremos a reposição integral da inflação, aumento real de salários e incorporação dos abonos complementares de piso. A nossa luta é também por melhores condições de trabalho, isonomia, não ao subsídio, aumento dos pisos, fim do confisco previdenciário, saúde e segurança nas escolas”, disse Fonseca. 

     Colocou em votação a continuidade do movimento, aprovada por unanimidade, ratificando a realização de nova manifestação nesta terça-feira, 26/03, às 14 horas, em frente à Câmara Municipal, para pressionar os vereadores a alterarem o Projeto de Lei nº 155/2024, de autoria do Executivo, que dispõe sobre o reajuste de 2,16% para o conjunto do funcionalismo e 3,62% sobre os pisos dos profissionais de educação. O PL deve ir a plenário para a segunda e definitiva votação. 


     Compromissos apresentados pelas Secretarias Municipais de Educação e de Gestão:

     - instituir, para os profissionais de educação com status atual de readaptados, o Programa Ressignificando o Trabalho, lançado pela Secretaria de Gestão;

     - instituir, para os profissionais de educação, ações direcionadas à saúde física e mental dentro do Programa Rede Somos;

     - criação do programa “Aposentados ativos, aposentados saudáveis”, com o objetivo de incentivar a adoção de práticas saudáveis e prevenção de doenças; 

     - criar grupo de trabalho sobre saúde dos profissionais dos profissionais de educação;

     - consolidar a política municipal de educação inclusiva, buscando seu contínuo aprimoramento, no atendimento ao estudante com deficiência e garantindo formação continuada aos profissionais de educação;

     - promover segurança nas escolas, intensificando as iniciativas existentes ou criando outras, como comitê de proteção escolar, mediação de conflitos, cultura de paz, ronda escolar, instalação de câmeras no exterior das escolas;

     - avaliar a possibilidade de alteração do Decreto nº 54.453, em seu artigo 24, inciso IX, especificando as atribuições compreendidas como correlatas para o cargo de ATE.

     Após a manifestação, os profissionais de educação saíram em caminhada até o Tribunal de Contas do Município (TCM), órgão auditor das receitas e despesas do Município, exigindo tratamento isonômico a todos os servidores municipais.


EM DEFESA DA EDUCAÇÃO E DOS EDUCADORES, TODOS À CÂMARA NESTA TERÇA-FEIRA, 26/03, ÀS 14 HORAS


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