28/03/2024 - SINPEEM, SEDIN e SINESP impedem o regime de subsídio, conseguem negociação sobre condições de trabalho e conquistam o pagamento dos dias parados


CATEGORIA DECIDE SUSPENDER A GREVE

     Mesmo sob a chuva ininterrupta desta quinta-feira, milhares de profissionais de educação, em greve e na luta deste o dia 08 de março, se concentram em frente à Prefeitura, para mais uma manifestação convocada pelo SINPEEM, SEDIN e SINESP, que compõem a Coordenação das Entidades Específicas da Entidades Sindicais da Educação Municipal (Coeduc).

     Após 20 dias de greve, o presidente do SINPEEM e as presidentas do SEDIN e do SINESP enalteceram a participação aguerrida de todos(as) em defesa da educação e dos seus profissionais.


PROFISSIONAIS QUEREM CONDIÇÕES DE TRABALHO, SAÚDE E SEGURANÇA

     Lembraram que a luta não acabou com a aprovação da lei que reajusta os salários do conjunto funcionalismo em humilhantes 2,16%, a partir de 01 de maio, porque a pauta da educação não se resume à questão financeira. A categoria também reivindica melhores condições de trabalho, carreira digna e valorização do Quadro dos Profissionais de Educação (QPE), fim do confisco previdenciário, manutenção e ampliação de direitos, isonomia entre ativos e aposentados, saúde e segurança para todos. 

     Enalteceram a importância da luta de todos(as) para impedir a aplicação do regime de subsídio também para os docentes, gestores e Quadro de Apoio desde 2015, quando o governo iniciou a implementação desta política, que destrói carreiras e acaba com direitos, para outros quadros dos servidores municipais.

     Em seguida, em assembleia, após mais uma reunião de negociação entre a Coeduc e os representantes das Secretarias Municipais de Gestão e de Educação, os presidentes dos sindicatos apresentaram aos presentes o protocolo de negociação, conforme segue: 



APROVADA A SUSPENSÃO DA GREVE

     Diante do exposto, com a continuidade da luta e a garantia de pagamento dos dias parados, mediante reposição, e nenhuma punição, os profissionais de educação decidiram suspender a greve. Porém, sob o alerta de que, a qualquer momento, ao menor sinal de que o governo se manifeste para implementar o regime de subsídio para o QPE, a Coeduc convocará uma nova greve da categoria e milhares voltarão às ruas para defender e impedir a destruição de direitos conquistados arduamente ao longo dos anos.

     A luta continua pelo cumprimento do protocolo de negociação, pela incorporação dos abonos complementares de piso e pelo atendimento a todos os itens da pauta de reivindicações dos profissionais de educação.


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