03/06/2025 - DREs Guaianases e São Miguel Paulista na luta contra o afastamento dos diretores
Nesta terça-feira, 03/06, docentes, gestores, profissionais do Quadro de Apoio e as comunidades locais participaram das manifestações regionais organizadas pela Coeduc (SINPEEM, SEDIN e SINESP) nas DREs Guaianases e São Miguel Paulista, na Zona Leste da cidade, contra o afastamento dos diretores, imposto pelo prefeito Ricardo Nunes, para a implementação de um programa que visa claramente a privatização da gestão escolar.
O presidente do SINPEEM, Claudio Fonseca, lembrou que a revogação da Lei nº 18.221/2024, a luta contra as terceirizações/privatizações, contra a política de remuneração por dos subsídios, a manutenção da Jeif para os readaptados e os docentes com licenças superiores a 30 dias, e a defesa dos direitos e carreiras dos profissionais de educação estão entre as principais reivindicações que levaram a categoria a deflagrar greve no período de 15/04 a 06/05. Ressaltou que, no encerramento da greve, a Coeduc conseguiu incluir no Protocolo de Negociação os itens 14, e 15, que dispõem sobre a oferta de formação para todos os gestores escolares e a criação de um grupo de trabalho para discutir a regulamentação do artigo 44-A da lei, partindo do princípio de que todas as escolas da rede municipal de ensino são prioritárias e que é responsabilidade da administração municipal fazer o diagnóstico dos problemas e das especificidades de cada unidade, para buscar soluções que possam garantir a qualidade da educação pública na cidade de São Paulo.
“Lutar contra o afastamento dos diretores e da revogação da Lei nº 18.22/2024 e, consequentemente, contra a privatização, não é uma causa somente dos gestores. É uma causa de todos nós, profissionais de educação”, afirmou o presidente.
Ele acrescentou que nenhum educador é contra formação, mas a Coeduc (SINPEEM, SEDIN e SINESP) – composta por sindicatos que representam exclusivamente a educação –, está denunciando que este programa do governo é uma farsa. O método que vem sendo utilizado confunde, causando indignação, incerteza, adoecimento, criando uma situação caótica, porque, até agora, não se sabe qual o objetivo real desta formação e quais as suas diretrizes e metas, já que não foram apresentados indicadores das unidades, tendo em vista que os principais envolvidos – os profissionais de educação e a comunidade – foram excluídos do processo de concepção do programa e que cada escola tem as suas especificidades, como localização, alunos atendidos em áreas de vulnerabilidade, falta de infraestrutura física e material, falta de segurança e quantidade insuficiente de profissionais nas unidades para atender à demanda escolar.
“Nós agradecemos o apoio que estamos tendo da Coeduc neste momento tão crítico, de ameaça à educação. Esta ação do governo adoece os diretores e todos nós envolvidos no processo de ensino/aprendizagem. É altamente prejudicial e não queremos que a nossa carreira seja destruída”, ressaltou Lourdes Pereira, professora e supervisora escolar.
À tarde, a manifestação da categoria foi em frente à DRE São Miguel Paulista, onde quatro escolas tiveram seus diretores afastados – Emefs Murures, Professor Flávio Augusto Rosa, Pedro Teixeira e Sud Mennucci.
Recebidos pelo diretor regional Jair Sipioni, a Coeduc, professores e gestores da região expuseram e ratificaram a indignação frente ao autoritarismo do governo ao afastar os diretores de escolas de forma abrupta e violenta, descumprindo o Protocolo de Negociação acordado com a Coeduc no encerramento da greve e desrespeitando o trabalho pedagógico vem sendo desenvolvido nas unidades educacionais.
“Estou aqui para apoiar os meus colegas. Não estou hoje entre os diretores afastados, mas posso estar amanhã, posto que o programa prevê que 66 escolas estão incluídas nesta formação. E quero dizer que a privatização pretendida pelo governo tem precarizado cada vez mais a situação de muitas escolas. No Henricão (Emef Henrique Felipe da Costa), por exemplo, onde sou diretor, faltam até mesmo itens de higiene de primeira necessidade, como papel higiênico e sabonete. Isso é um absurdo”, afirmou Caio Ferreira.
A professora Ester Costa Duarte, da Emef Sod Mennucci, lembrou ao diretor regional que “o maior elo entre a escola e a população é o profissional de educação”, e que, com este programa que está sendo imposto de forma violenta e agressiva, a administração municipal quer destruir esta relação, colocando em xeque um trabalho dedicado a garantir educação de qualidade para os bebês crianças, jovens e adultos atendidos na rede municipal de ensino.
Os dirigentes regionais das DREs garantiram que levarão todas as demandas da categoria apresentadas nas reuniões para serem discutidas com a SME.
Veja a programação e participe:
O presidente do SINPEEM, Claudio Fonseca, lembrou que a revogação da Lei nº 18.221/2024, a luta contra as terceirizações/privatizações, contra a política de remuneração por dos subsídios, a manutenção da Jeif para os readaptados e os docentes com licenças superiores a 30 dias, e a defesa dos direitos e carreiras dos profissionais de educação estão entre as principais reivindicações que levaram a categoria a deflagrar greve no período de 15/04 a 06/05. Ressaltou que, no encerramento da greve, a Coeduc conseguiu incluir no Protocolo de Negociação os itens 14, e 15, que dispõem sobre a oferta de formação para todos os gestores escolares e a criação de um grupo de trabalho para discutir a regulamentação do artigo 44-A da lei, partindo do princípio de que todas as escolas da rede municipal de ensino são prioritárias e que é responsabilidade da administração municipal fazer o diagnóstico dos problemas e das especificidades de cada unidade, para buscar soluções que possam garantir a qualidade da educação pública na cidade de São Paulo.
“Lutar contra o afastamento dos diretores e da revogação da Lei nº 18.22/2024 e, consequentemente, contra a privatização, não é uma causa somente dos gestores. É uma causa de todos nós, profissionais de educação”, afirmou o presidente.
Ele acrescentou que nenhum educador é contra formação, mas a Coeduc (SINPEEM, SEDIN e SINESP) – composta por sindicatos que representam exclusivamente a educação –, está denunciando que este programa do governo é uma farsa. O método que vem sendo utilizado confunde, causando indignação, incerteza, adoecimento, criando uma situação caótica, porque, até agora, não se sabe qual o objetivo real desta formação e quais as suas diretrizes e metas, já que não foram apresentados indicadores das unidades, tendo em vista que os principais envolvidos – os profissionais de educação e a comunidade – foram excluídos do processo de concepção do programa e que cada escola tem as suas especificidades, como localização, alunos atendidos em áreas de vulnerabilidade, falta de infraestrutura física e material, falta de segurança e quantidade insuficiente de profissionais nas unidades para atender à demanda escolar.
Finalizando, convocou todos para participar da manifestação geral, na sexta-feira, 06/06, às 10h, em frente à SME.
Na DRE Guaianases foram afastados os diretores das Emefs Saturnino Pereira, Deputado Caio Sérgio Pompeu de Toledo e Professora Olinda Menezes Serra Vidal.
Pela manhã, enquanto os educadores se manifestavam contra as ações do prefeito em frente à DRE, uma comissão, com representantes da Coeduc, docentes e gestores da região, se reuniu com o dirigente Fernando Araújo Oliveira.
REUNIÃO NA DRE GUAIANASES
Na DRE Guaianases foram afastados os diretores das Emefs Saturnino Pereira, Deputado Caio Sérgio Pompeu de Toledo e Professora Olinda Menezes Serra Vidal.
Pela manhã, enquanto os educadores se manifestavam contra as ações do prefeito em frente à DRE, uma comissão, com representantes da Coeduc, docentes e gestores da região, se reuniu com o dirigente Fernando Araújo Oliveira.
Na oportunidade, a diretora da Emef Saturnino Pereira, Ruth Reis, destacou que em sua escola os educadores nunca abriram mão do processo de ensino/aprendizagem, mesmo trabalhando em situação de precariedade, sem o necessário apoio do governo. Portanto, um trabalho de uma vida inteira não pode ser desqualificado por um índice que não mede a realidade de quem está no chão da escola.
“Nós agradecemos o apoio que estamos tendo da Coeduc neste momento tão crítico, de ameaça à educação. Esta ação do governo adoece os diretores e todos nós envolvidos no processo de ensino/aprendizagem. É altamente prejudicial e não queremos que a nossa carreira seja destruída”, ressaltou Lourdes Pereira, professora e supervisora escolar.
DRE SÃO MIGUEL PAULISTA
À tarde, a manifestação da categoria foi em frente à DRE São Miguel Paulista, onde quatro escolas tiveram seus diretores afastados – Emefs Murures, Professor Flávio Augusto Rosa, Pedro Teixeira e Sud Mennucci.
Recebidos pelo diretor regional Jair Sipioni, a Coeduc, professores e gestores da região expuseram e ratificaram a indignação frente ao autoritarismo do governo ao afastar os diretores de escolas de forma abrupta e violenta, descumprindo o Protocolo de Negociação acordado com a Coeduc no encerramento da greve e desrespeitando o trabalho pedagógico vem sendo desenvolvido nas unidades educacionais.
“Estou aqui para apoiar os meus colegas. Não estou hoje entre os diretores afastados, mas posso estar amanhã, posto que o programa prevê que 66 escolas estão incluídas nesta formação. E quero dizer que a privatização pretendida pelo governo tem precarizado cada vez mais a situação de muitas escolas. No Henricão (Emef Henrique Felipe da Costa), por exemplo, onde sou diretor, faltam até mesmo itens de higiene de primeira necessidade, como papel higiênico e sabonete. Isso é um absurdo”, afirmou Caio Ferreira.
A professora Ester Costa Duarte, da Emef Sod Mennucci, lembrou ao diretor regional que “o maior elo entre a escola e a população é o profissional de educação”, e que, com este programa que está sendo imposto de forma violenta e agressiva, a administração municipal quer destruir esta relação, colocando em xeque um trabalho dedicado a garantir educação de qualidade para os bebês crianças, jovens e adultos atendidos na rede municipal de ensino.
Os dirigentes regionais das DREs garantiram que levarão todas as demandas da categoria apresentadas nas reuniões para serem discutidas com a SME.
Veja a programação e participe:
A DIRETORIA
CLAUDIO FONSECA
Presidente
CLAUDIO FONSECA
Presidente