25/05/2013 - INFORMATIVO SINPEEM

São Paulo, 25 de maio de 2013

Caminhada em defesa da escola pública, contra a
violência e por melhores condições de trabalho reúne
educadores, pais, alunos e a população em geral

A Caminhada seguiu pela Avenida Paulista até a Praça Roosevelt, na Consolação

Caminhada cívica: marco na luta em defesa da educação pública de qualidade

Milhares de profissionais de educação, pais, alunos e a população em geral participaram neste sábado da Caminhada cívica em defesa da escola pública, contra a violência e por melhores condições de trabalho, promovida pelo SINPEEM, em conjunto com a APROFEM. A caminhada saiu do vão livre do Masp, na Avenida Paulista, seguindo até a praça Roosevelt, na Consolação.

Foram muitos os discursos, que convergiram para um único propósito: destacar a importância do envolvimento e engajamento do poder público, dos educadores, da família e de toda sociedade na luta em defesa da educação pública, laica e de qualidade social para todos, em todos os níveis, abrindo caminho para que alcancemos, de fato, uma sociedade mais justa e igualitária.

Ainda no vão livre do Masp, o presidente do SINPEEM, Claudio Fonseca, destacou a necessidade de o sindicato promover a Caminhada anualmente, sempre na semana em que se comemora o Dia Mundial da Educação, no mês de abril, com a finalidade de envolver cada vez mais a sociedade neste desafio de garantir educação de qualidade, e obteve a aprovação unânime de todos os presentes. Falou da importância da unidade, enfatizando que, depois de 22 dias de greve, os profissionais de educação têm de voltar de cabeça erguida para suas escolas, porque “valeu a luta, valeu e sempre valerá a pena lutar em defesa da educação”.

Maria de Fátima Alencar, mãe de aluno da Emef General Otelo Franco, fez questão de lembrou que a educação é dever do Estado e obrigação da família e da sociedade. “Um país que não tem educação de qualidade não tem credibilidade. É preciso envolver toda a sociedade e valorizar os professores, porque eles formam a humanidade e só com a educação teremos uma sociedade melhor”, afirmou.

Para o professor Francisco Neto, “lutar pela educação é lutar efetivamente em favor da cidadania”. As professoras Maria de Fátima Zanin Frigério (readaptada), Inez Angelina da Fonseca e Vitória Martins ressaltaram a necessidade de a categoria manter a luta em defesa dos seus direitos e reivindicações, que deve ser contínua e ininterrupta. “Durante todos esses dias em que estivemos em greve trabalhamos com as famílias, realizando debates de acordo com a realidade da comunidade e tivemos uma ótima receptividade. Isso é muito importante, porque precisamos deste envolvimento direto com a escola”, disseram.

“Eventos como este são fundamentais para que possamos contar com a participação da sociedade na luta contra a violência e o desrespeito no ambiente escolar”, afirmou a professora Juliana Brancaccio. “Temos de denunciar o descaso do poder público com a educação e chamar a população para dialogar sobre os problemas que enfrentamos todos os dias, que são responsabilidade de todos”, acrescentou o professor Luís Carlos.

Durante a caminhada, o presidente do sindicato lembrou que o Brasil tem um dos piores indicadores da educação e que os países que possuem indicadores positivos investem na educação, priorizando o processo de ensino/aprendizagem com a valorização de seus educadores.

“Para alcançarmos bons indicadores, queremos a redução do número de alunos por sala de aula, escolas com infraestrutura adequada, melhores condições de trabalho, políticas públicas eficazes de combate à violência no ambiente escolar, fim das terceirizações; escolas de qualidade, que não sejam espaços de adoecimento dos profissionais de educação. Para isso, temos de buscar parcerias com a sociedade, dialogar sobre a importância da educação para todos e exigir das autoridades que se comprometam em desenvolver ações efetivas e eficazes de valorização do magistério”, afirmou Claudio Fonseca.

A DIRETORIA

CLAUDIO FONSECA
Presidente


	25/05/2013 - INFORMATIVO SINPEEM *São Paulo, 25 de maio de 2013* Caminhada em defesa da escola pública, contra a violência e por melhores condições de trabalho reúne educadores, pais, alunos e a população em geral A Caminhada seguiu pela Avenida Paulista até a Praça Roosevelt, na Consolação Caminhada cívica: marco na luta em defesa da educação pública de qualidade Milhares de profissionais de educação, pais, alunos e a população em geral participaram neste sábado da Caminhada cívica em defesa da escola pública, contra a violência e por melhores condições de trabalho, promovida pelo SINPEEM, em conjunto com a APROFEM. A caminhada saiu do vão livre do Masp, na Avenida Paulista, seguindo até a praça Roosevelt, na Consolação. Foram muitos os discursos, que convergiram para um único propósito: destacar a importância do envolvimento e engajamento do poder público, dos educadores, da família e de toda sociedade na luta em defesa da educação pública, laica e de qualidade social para todos, em todos os níveis, abrindo caminho para que alcancemos, de fato, uma sociedade mais justa e igualitária. Ainda no vão livre do Masp, o presidente do SINPEEM, Claudio Fonseca, destacou a necessidade de o sindicato promover a Caminhada anualmente, sempre na semana em que se comemora o Dia Mundial da Educação, no mês de abril, com a finalidade de envolver cada vez mais a sociedade neste desafio de garantir educação de qualidade, e obteve a aprovação unânime de todos os presentes. Falou da importância da unidade, enfatizando que, depois de 22 dias de greve, os profissionais de educação têm de voltar de cabeça erguida para suas escolas, porque “valeu a luta, valeu e sempre valerá a pena lutar em defesa da educação”. Maria de Fátima Alencar, mãe de aluno da Emef General Otelo Franco, fez questão de lembrou que a educação é dever do Estado e obrigação da família e da sociedade. “Um país que não tem educação de qualidade não tem credibilidade. É preciso envolver toda a sociedade e valorizar os professores, porque eles formam a humanidade e só com a educação teremos uma sociedade melhor”, afirmou. Para o professor Francisco Neto, “lutar pela educação é lutar efetivamente em favor da cidadania”. As professoras Maria de Fátima Zanin Frigério (readaptada), Inez Angelina da Fonseca e Vitória Martins ressaltaram a necessidade de a categoria manter a luta em defesa dos seus direitos e reivindicações, que deve ser contínua e ininterrupta. “Durante todos esses dias em que estivemos em greve trabalhamos com as famílias, realizando debates de acordo com a realidade da comunidade e tivemos uma ótima receptividade. Isso é muito importante, porque precisamos deste envolvimento direto com a escola”, disseram. “Eventos como este são fundamentais para que possamos contar com a participação da sociedade na luta contra a violência e o desrespeito no ambiente escolar”, afirmou a professora Juliana Brancaccio. “Temos de denunciar o descaso do poder público com a educação e chamar a população para dialogar sobre os problemas que enfrentamos todos os dias, que são responsabilidade de todos”, acrescentou o professor Luís Carlos. Durante a caminhada, o presidente do sindicato lembrou que o Brasil tem um dos piores indicadores da educação e que os países que possuem indicadores positivos investem na educação, priorizando o processo de ensino/aprendizagem com a valorização de seus educadores. “Para alcançarmos bons indicadores, queremos a redução do número de alunos por sala de aula, escolas com infraestrutura adequada, melhores condições de trabalho, políticas públicas eficazes de combate à violência no ambiente escolar, fim das terceirizações; escolas de qualidade, que não sejam espaços de adoecimento dos profissionais de educação. Para isso, temos de buscar parcerias com a sociedade, dialogar sobre a importância da educação para todos e exigir das autoridades que se comprometam em desenvolver ações efetivas e eficazes de valorização do magistério”, afirmou Claudio Fonseca. A DIRETORIA CLAUDIO FONSECA Presidente Voltar Topo Enviar a um amigo Imprimir Home