17/08/2016 - Curso de formação sindical: trabalhando com gênero e etnia nas escolas - Rodnei Pereira

     As lutas por igualdade de direitos e em favor da diversidade e das diferenças humanas integram a pauta que vem se intensificando desde as décadas finais do século XX. 

     Ainda que a sociedade brasileira tenha conquistado alguns avanços na garantia de direitos de crianças e adolescentes, ainda há muito a ser feito no que se refere às questões de valorização das identidades negras e indígenas e ao combate e prevenção à violência LGBT fóbica e contra a mulher.

      Os avanços obtidos se referem, sobretudo, ao corpo de leis e à criação de políticas e instituições. Contudo, entre o legislado e o executado, nas escolas, e entre o pensado e o vivido, na vida social, há muitos desafios a serem vencidos.

     Esses temas, considerados tabus, na maioria dos casos, carecem de atenção desde a educação infantil. 

     Seja pelo viés da memória social, da valorização das diferenças, da intervenção em representações sociais segregadoras, do combate ao preconceito ou da prevenção, é urgente e necessário nos voltarmos para as práticas de ensino e para as cenas do cotidiano escolar quando pensamos em gênero e etnia.

     Isso é fundamental se ansiamos por mudanças de pensamento e de atitudes por parte das novas gerações. Além disso, se apresentam como formas de combate às desigualdades e de contribuição para a construção da democracia e da justiça social.

     * Rodnei Pereira, doutorando em Educação: Psicologia da Educação, professor adjunto mestre na Universidade Paulista (Unip), tutor de mestrado profissional em Educação: formação de formadores - PUC-SP


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